4/01/2013

Love of Enemy - Primeira Temporada: Capítulo 10




Nossa tarde passou devagar, assistimos alguns filmes e nos entupimos de chocolate, ele quer me ver gorda? Acho que sim! Cheguei em casa e tomei um banho, eu estava prestes a me deitar quando Eleanor me ligou, e quase fiquei surda de tanto que ela berrava, cruz credo! Eu entendi uma pequena parte do que ela disse, e o que eu entendi foi que era pra mim estar na casa dela em meia hora. Coloquei a primeira roupa confortável e consegui encontrar, e fui até a casa dela. Cheguei, e fui muito bem recebida por ela, que estava radiante, me abraçando com uma intensidade que eu nunca tinha visto. Entrei na sala e encontrei os meninos, todos eles, inclusive Liam, e eu não sei descrever que cara que eu fiz quando o vi sentado no sofá, ao lado do Harry. Acho que todo mundo já sabia sobre nós, pois todos começaram a rir da minha cara de bosta seca. Eu não sabia como reagir, eu estava em dúvida se corria pra abraçar o Liam ou se ficava na minha e apenas o cumprimentasse formalmente, eu fiquei um tempo muda, até que ele quebrou meu silêncio.

Liam: Não precisa se assustar, eles já sabem - riu -
ELES JÁ SABEM? ENTÃO VOCÊ NEM ESPEROU EU CHEGAR PRA PODER CONTAR? Que vontade de dar uma chinelada nele cara! Minhas bochechas queimavam, e depois de mais uma pausa, consegui falar alguma coisa.
(S/N): Ahm ... então tá né ... como estão pessoal? 
Eleanor: Melhor impossível amiga! Eu chamei vocês aqui pra dar a notícia de que eu e o Loui estamos namorando - sorriu -

Um sorriso radiante surgiu no rosto de todos, aqueles dois formam um casal perfeito, são a coisa mais linda juntos. Os dois deram um selinho, e nós os aplaudimos, eu e Perrie a abraçamos, e o sorriso dela se alargou, e o brilho dos seus olhos se intensificava a cada segundo. Zayn aproveitou a euforia de todos pra fazer um pedido meio que inusitado, ali, no meio de todos nós, ele fez uma declaração de amor perfeita, daquelas que a gente vê nos filmes, que nos deixam até emocionados, e pediu Perrie em namoro, da forma mais fofa possível. Ela começou a chorar, não acreditava que ele faria isso, tão rápido e tão inesperadamente, ele com certeza a ama, e eu estou explodindo de felicidade pelas meninas, as duas iniciando um namoro no mesmo dia é muito, muito incrível, muito feliz. Fizemos uma pequena party hard ali, nos entupimos de pizza e acabamos com todas as latas de energético que tinha naquela casa, o objetivo era comemorar ao máximo. Eu e Liam não bebemos muito, na verdade ele nem bebeu, ficou só no suco de laranja, por minha causa, porque por ele vinte e poucas latinhas já tinham sido esvaziadas e o líquido já teria entrado todinho por sua garganta, mas ele ainda está com a alergia, e nem era pra ele estar aqui, eu fiz questão em dar uma bronca nele, que deu risinho e me mandou ficar calma. 

Duas e meia da manhã, puta merda, não acredito que ainda estou aqui, todo mundo já está cansado, porém sem força alguma pra voltar pra casa, eu posso dormir aqui sem problema algum, meu pai conhece a família da Els e não vê problema em eu ficar aqui, mas e o Liam? Já era pra ele ter tomado seu remédio e estar dormindo, e agora ele está aqui, rindo igual um retardado, ele precisa ir pra casa, e eu vou levá-lo agora, não quero nem saber. Fiquei uns vinte minutos pra poder convencê-lo a ir embora, ele finalmente me compreendeu e nós saímos. A rua estava silenciosa, aquele bairro é bem tranquilo, e a noite não se vê uma alma viva na rua. Eu só fui embora quando ele estava de banho tomado e deitado em sua cama, pedi desculpas à Karen por não ter o trazido antes, e ela assentiu, dizendo que não tem problema pois ele está com pessoas em que ela confia. Quando minha caminhada em direção a minha casa havia durado uns cinco minutos, escutei um barulho, passos atrás de mim, me virei e vi uma silhueta se aproximando, a luz fraca de um poste me ajudou um pouco na identificação, era a Peazer.

Danielle: Então quer dizer que você e ele estão ficando?
(S/N): Acho que sim.
Danielle: Acho que eu disse pra você ficar longe dele.
(S/N): Acho que quem manda na minha vida sou eu.
Danielle: Você vai se arrepender muito por ter feito isso.
Ah, é mesmo? Você vai fazer o que? Vai pegar seu nariz e vai me dar uma cutucada? Seguinte, eu sou muito jovem pra morrer guria, dá uma segurada aê.
(S/N): Amá-lo não foi uma escolha minha.
Danielle: Foi por sua causa que ele terminou comigo, agora tudo faz sentido.
(S/N): Por minha causa? Não!
Danielle: Foi sim! Ele me disse que não me amava mais, e que não queria que eu me iludisse achando que ele me amava, por isso queria terminar, e eu perguntei se era por causa de alguma garota e ele não respondeu. A CULPA É SUA!
Sua expressão ficou carregada de ódio, e ela começou a me encarar intensamente, me fazendo dar alguns passos pra trás.
Danielle: Você vai se arrepender, se arrepender amargamente, eu prometo.
Um carro se aproximou, e encostou ao nosso lado, ela me deu mais uma olhada e entrou, depois o carro arrancou com toda a velocidade, me deixando sozinha naquele lugar mal iluminado.


Uma semana se passou, Liam se recuperou e tudo na minha vida está incrivelmente perfeito, como se eu estivesse sonhando. Ele é a pessoa mais incrível que eu já conheci, me trata com tanto amor e carinho que eu até acho exagero, eu não mereço tanto, mas ele faz questão de me dar todo o amor e carinho que pode. E por falar em carinho e amor, as meninas também estão recebendo os mesmos, e com a mesma intensidade que eu recebo, os meninos as amam, e nós três somos os casais mais comentados da escola, e o topo do ranking vai pra Zerrie, pelo fato do Zayn ser popular. Perrie é considerada a "princesinha da escola" agora, e com isso está ganhando mais popularidade que já tinha, o que a faz ficar mais radiante a cada dia. Eleanor e Louis aproveitam ao máximo cada momento juntos, e ultimamente, Els não anda levando a vida muito a sério, indo a algumas festas com Perrie e deixando de entregar algumas tarefas na escola, mas apesar de tudo, eu estou adorando esse lado dela, ela parece estar realmente feliz, e é isso que importa. Danielle está neutra agora, e praticamente invisível, a não ser por tudo aquilo que ela me disse semana passada. Não que eu esteja com medo, mas sim pensando e analisando tudo, ela anda muito quieta desde aquele dia, e deve estar tramando algo, não sei dizer se é tão ruim, mas só sei que coisa boa não é com certeza. Deixa eu parar de pensar nisso e pensar em algo mais feliz: não vou ter aula quinta e sexta, já posso soltar fogos de artifício?
Harry me ligou, me convidando pra ir pra Brighton na quinta, meu pai deixou por um milagre, um milagre que começa com Liam e termina com Payne. Meu pai confia inteiramente nele, e se ele não fosse, talvez eu também não iria, meu pai não ia ir deixando eu ir pra um sítio na quinta e voltar só no domingo assim tão de boa, não mesmo! Ele conversou com a mãe do Harry, que explicou que o sítio é do padrasto dele, e que eles dois vão estar lá conosco, e isso também ajudou pra que meu pai deixasse eu ir. Eu amo sítios, não vejo a hora de chegar lá.

Eleanor está se descabelando, não consegue achar um biquíni que a agrade, e já me ligou pedindo minha ajuda, apesar de hoje ainda ser terça-feira, ela se sempre gostou de deixar as coisas prontas antes, pelo visto Els não mudou tanto assim. Decidi lhe fazer uma surpresa e fui até o shopping, e comprei biquínis pra mim e pra ela, depois fui até sua casa. Ela adorou minha surpresa, como eu já imaginava, e aproveitando que eu estava em sua casa, pediu minha ajuda pra escolher as roupas que ia levar. Depois de arrumar tudo, me despedi de Eleanor e fui pra casa, eu nem fui tão tarde, eram cinco e quinze da tarde quando eu saí da casa dela. Estava caminhando tranquilamente, pensando como iam ser os dias no sítio, quando fui surpreendida por um motoqueiro, pilotando a moto em alta velocidade, invadir a calçada, quase me atropelando. Ele vinha por trás, e quando escutei o barulho da moto, me virei, vendo aquilo invadir a calçada e ficar próxima de mim em uma velocidade espantosa. Corri em direção à rua, com as pernas fracas e as mãos trêmulas, enquanto o motoqueiro retomava o controle da moto e voltava a pilotá-la normalmente na rua. Algumas pessoas vieram me ajudar e ver se eu estava bem, me levantei com a ajuda de algumas e fiquei um bom tempo parada, tentando me recompor. Meu susto passou em alguns minutos, e eu retomei o caminho pra casa. Não disse nada ao meu pai, ele iria ficar preocupado, e eu estou ótima, sem nenhum arranhão. Me deitei cedo, e fiquei pensativa em relação ao que aconteceu, e analisando melhor, aquilo me pareceu ser meio que ... proposital. O motorista estava me vendo ali muito bem, e quando eu me desviei pra rua, ele engatou perfeitamente a moto e foi embora, sem ao menos parar e se desculpar, ou ver se eu tinha me machucado. E se eu não tivesse desviado, ele me atingiria em cheio, e acho que era essa a intenção. Eu posso estar sendo exagerada, isso pode sim ter sido um acidente, um descuido, um imprevisto, mas e se não foi? Quem era aquele motoqueiro e que razão ele tinha pra me atropelar?


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